sábado, 4 de julho de 2009

Descobrindo - O Oboé


--------------------O OBOÉ - PRIMEIRO CONTATO--------------------
O oboé é o principal instrumento de sopro soprano com palheta dupla. O músico que toca oboé na orquestra é chamado de oboísta. O oboé faz parte do naipe das madeiras em uma orquestra.

A palavra “oboé” vem do Frances hautbois, (pronuncia-se “oboá”) que significa “madeira alta” (devido a sua capacidade de ter registros muito agudos)



O oboé é um instrumento musical de sopro normalmente feito de madeira (Ébano, que possui a cor preta; Grenadilla, que é uma madeira bem dura e que possui a cor marrom escuro; Jacarandá) ou plástico (Normalmente são os oboés de estudantes, que não racham e são mais econômicos). Possuim um formato ligeiramente cônico e é dividido em 4 partes (palheta, registro alto/médio, reistro baixo e campana). Ele é afinado em dó maior e possui uma palheta dupla (fundamental para o oboé, pois ela é a responsável pela cor, som e timbre do instrumento).

* Como é feita a palheta Dupla? A palheta é feita de cana e existem certas épocas no ano que são mais adequadas para colhê-la. A cana é colhida (em tubo) e cortada, até ficar um pedaço bem pequeno (no formato de um pauzinho de picolé), em seguida, enquanto ela ainda está úmida é dobrada em dois. Um de seus extremos é amarrado em um pequeno tubo e depois cortado. O tamanho e espessura desejada são trabalhados artesanalmente posteriormente com ferramentas especiais até ser atingido o resultado esperado. A espessura dela é de aproximadamente 10 milímetros (as dos fagotes são de 20 a 25mm). Dizem que as melhores canas para o oboé são as da França.

As palhetas devem ser constantemente trocadas, pois elas mudam facilmente com a umidade, temperatura, altitude, ambiente ou clima. Uma palheta em ótimo estado pode ir a coleção de canas intocáveis em uma questão de dias (Tenho um amigo oboísta que troca sua palheta mais de 4 vez por mês!).
Como as palhetas duplas nunca conseguem ser exatamente iguais, é necessário um "período de adaptação" para o oboísta, que pode até demorar alguns dias, para que ele passe a ter confiança e controle do som.

*É difícil fazer uma palheta? Sim, muito!! A grande dificuldade de se fazer uma palheta, é que ela deve ser muito fina para poder vibrar, mas não pode ser exageradamente fina, pois resulta em uma sonoridade muito pobre. Se a palheta é muito larga, é difícil fazer staccato e dificulta os sons mais graves. Se uma palheta for pouco flexível ela terá um som estridente e desagradável. (É essa flexibilidade da palheta que permite obter uma considerável variação de altura somente com os lábios)

Os oboístas iniciantes, algumas vezes começam a tocar com uma palheta de material sintético, pois são muito mais fáceis de controlar, e o período de adaptação é muito menor do que a palheta de cana.

Quando se aprende a controlar a sonoridade com as palhetas sintéticas, geralmente o oboísta passa a comprar palhetas de canas comerciais (não trabalhadas a mão)

Conforme o oboísta vai adquirindo mais experiência, eles podem optar por produzi-la com ferramentas especiais (com base na do professor) ou também comprar palhetas de cana feitas à mão (normalmente por outro oboísta profissional)

Como as palhetas são algo muito particular, a maioria dos oboístas profissionais produz a sua própria palheta, atendendo as exigências necessárias. Isso faz com que o oboé seja um instrumento especialmente muito pessoal.

Segundo John Mack, principal oboísta da Orquestra de Cleveland,“para um estudante dominar a arte de produzir palhetas, ele deve primeiramente encher uma cesta de lavanderia com elas...fazer palhetas requer anos de pratica e aos iniciantes lhes são recomendados não fazer suas próprias palhetas. Os músicos profissionais normalmente importam a cana da palheta direto de plantações no sul da França.

As palhetas são algo tão particular para o instrumentista que muitos deles fazem a sua própria palheta, atendendo as exigências necessárias. Isso faz com que o oboé seja um instrumento especialmente muito pessoal.

Se vocês não conheciam o grande pesadelo dos oboístas agora ele veio a tona: As palhetas! Quem dera que tocar oboé fosse só mexer os dedos! rs...



---------------------------O SOM DO OBOÉ---------------------------
O oboé possui um timbre muito bonito que pode ser considerado ocre, nasalado, penetrante, áspero, cortante e rouco. Essas representam as qualidades óbvias da utilização de uma palheta dupla. (Qualidades que distinguem facilmente o oboé de outros instrumentos dos sopros). Achei curiosa uma descrição do som do oboé e acho legal compatilhar com vocês...vi em algum lugar algo assim: “o som do oboé lembra o timbre de um pato, mas não qualquer pato...um pato-passarinho cantor...”
(Ex: Ennio Morricone - Gabriel's Oboé)

O som se assemelha um pouco ao de um clarinete. As suas notas graves são densas e ricas, e as mais agudas mais “ásperas” e penetrantes: Percebemos ai a grande diferença entre o oboé e a flauta (que tem os graves relativamente “fracos”).

O som de dois oboés tocados simultaneamente em intervalos pequenos como o de 3ª possuem uma qualidade de som muito interessante. (Ex: o Dialogo do vento e do mar do "La mer" de Debussy)

O oboé tem uma menor “variedade” de notas que os outros instrumentos de sopro, mas em compensação é um dos que tem um maior gama de expressões, timbres, efeitos dinâmicos e estilos de toque (Além de poder fazer notas super-agudas). Esses são os motivos da grande utilização do oboé como solista em passagens orquestrais mais líricas. (Ex: Allegretto grazioso da "Sinfonia n.2" de Brahms)

A agilidade de arpejos não é sua melhor virtude da palheta dupla...fazendo com estes sejam bem difíceis de serem bem executados. Existem algumas passagens virtuosas extremamente difíceis para oboé no repertório orquestral (Ex: "Le Tombeau de Couperin" de Ravel)

As articulações, principalmente o staccato do oboé são superiores ao dos outros instrumentos de sopro, pois é um instrumento mais ligeiro, seco e agudo. (Ex: Abertura “La scala di seta” de Rossini) ps: 1:35

As melodias de caráter folclórico (como é o caso de Bartok e Falla, que comentamos nos posts passados) se adaptam perfeitamente ao timbre do instrumento, que contribui para aumentar climas exóticos e sugestivos. (Ex: Allegreto do "concerto para orquestra" de Bartók)

Todos os sons feitos pelo oboé deve começar com um pequeno ataque preciso que possa ser captado ligeiramente pelo ouvido, pois se a palheta é soprada sem o pequeno golpe “t” da língua, é impossível predizer o som e controlar o movimento dele antes que soe.

Ele é um dos instrumentos de sopros que mais gosto. Ele e o clarinete estão juntinhos na minha lista de preferidos!


-------------------------COMO SE TOCA O OBOÉ?-------------------------
Antes de tocar, as palhetas devem ser umedecidas. Quando o oboé estiver na posição de tocar, a extremidade da palheta dupla deve ser colocada entre os lábios, que controlam a suavemente as vibrações e evitam que os dentes encostem na palheta.

Quando o oboísta sopra, as duas extremidades da palheta dupla passam a vibrar uma com a outra. A vibração dessas duas “canas” faz com que o ar dentro do oboé fique também em vibração, produzindo assim o som das notas musicais. A língua controla a corrente do ar no orifício entre as palhetas.


-----------------------------HISTÓRIA DO OBOÉ-----------------------------

O SURGIMENTO DO OBOÉ
Sabe-se que o oboé é um instrumento de sopro surgido há milênios, remontado na China ou na antiga Grécia. Não se sabe ao certo quando ele foi realmente inventado, mas se sabe que na Itália, por volta do sec. V a.C, os etruscos acompanhavam as caçadas e festas com clarins, trompas, “oboés” e liras. Logicamente o oboé que acabei de citar não é o instrumento que nós conhecemos hoje em dia e sim o seu “antecessor”, chamado Aulo. Esse era o único instrumento de sopro muito “em moda” na época. Em bandas militares mais antigas, ele era o principal instrumento melódico (até ser substituído, mais tarde, pelo clarinete)

O OBOÉ NO BARROCO
O principal antecessor do Oboé é o Shawn, que tem mais de 1000 anos (não se sabe ao certo). Ele foi introduzido na Europa sec. XIV e aperfeiçoado por Jean Hotteterre e Michel Philidor na França no sec. XVII, quando passou a ser chamado de oboé e a fazer parte da orquestra. Hotteterre e Philidor podem ser considerados os “criadores” do oboé. (É importante destacar que tanto o Schaw, quanto o oboé eram chamados de “hautbois” na época)

O oboé pode ter tido diversos “criadores”, o fato é que ele se espalhou rapidamente pela Europa. Quando o oboé chegou na Inglaterra em 1674, “The Sprightly Companion” descreveu seu som como “Maestoso e imponente, não muito inferior ao trompete” e disse: “com uma boa palheta e mãos habilidosas, ele soa tão suave como uma flauta”. É engraçado que nesse período, na Inglaterra, ele era chamado de diversos nomes como “hautboy”, “hoboy”, “hautboit”, “howboye” ou qualquer outro de pronuncia parecida com “hautbois”(Era uma novidade! As pessoas iam descobrindo essa “febre do oboé” rs)

Com as inovações de Hotteterre e Philidor, o instrumento passou a ser dividido em 3 partes (sem contar a palheta), ficou mais fino e comprido , com furos menores e a palheta passou a ser colocada apenas entre os lábios, melhorando muito a sonoridade, controle e afinação do instrumento (Antigamente tocava-se com a palheta toda dentro da boca).

O som do oboé passou a ser um dos mais apreciados pelo público e os compositores no barroco (sec. XVII) e foi o principal responsável por fazê-lo ser permanente na orquestra. Por incrível que pareça, oboé barroco, feito de madeira, possuía apenas 1 grande chave, e outras 2 laterais (freqüentemente as chaves eram duplicadas para facilitar o oboísta de usar a mão direito ou a esquerda nos furos).
Os fabricantes mais notáveis do período barroco eram a “Denner” e a “Eichentopf “(alemãs) e a Stanesby Sr. e Jr. (inglesa).

Devido a “popularização” do instrumento, compositores como Couperin, C.P.E Bach e J.-B.Loeillet fizeram com que o instrumento fosse uma “segunda opção” virtuosa da flauta e do violino, e ciraram muitas obras para oboé e baixo continuo ou trio-sonatas. Mais tarde, Handel, Albioni e Vivaldi usaram o oboé em concertos solo e nos concerti grossi (Handel chegou a usar 8 oboístas na orquestra!) J.S.Bach, por sua vez, explorou o oboé utilizando-o abundantemente em “obbligatos” orquestrais.

Como visto acima, o oboé foi muito usado como instrumentos solista e também na musica de câmara. Alguns fabricantes de oboé da metade do sec XX começaram a produzir copias desses instrumentos históricos que sobreviveram o tempo e até hoje temos réplicas idênticas dos oboés barrocos.
(Ex: C.P.E.Bach - Concerto para Oboé)


O OBOÉ NO CLASSICISMO
Esse período foi caracterizado pelo gradativo estreitamento dos furos do oboé e criação de mais algumas chaves. Os furos estreitos permitiram que notas mais agudas fossem tocadas mais facilmente e os compositores começaram a utilizar mais freqüentemente o registro superior do oboé em suas composições.

No classicismo, o par de oboés passou a ser comum em composições orquestrais e as mudanças e evoluções do instrumento incentivavam a compositores como J.C Bach, Mozart, Haydn, Lebrun, Fischer, Koželuh e Beethoven a comporem concertos para oboé. (Além disso existiam diversos momentos “solos” do oboé em obras camerísticas, orquestrais e operísticas)

O oboé era considerado o principal instrumento de sopro da orquestra e o segundo mais importante em momentos solos (logo depois dos violinos). Só no sec. XIX que a flauta e o clarinete tiveram passaram a possuir a mesma importância, na orquestra, que o oboé.

(Ex: Mozart - Concerto para Oboé)

O OBOÉ NO ROMANTISMO
Do sec. XVII para o XVIII o instrumento evoluiu muito e o sec. XIX foi caracterizado pela “mecanização” do oboé (entre 1800 e 1825, oito chaves apareceram). Como se é de imaginar, existiam diferenças marcantes entre um oboé produzido na França (onde tendiam a ser mais “sensíveis” e “refinados”) e em Viena (mais robustos e com som mais “calorosos”). Hoje em dia os oboés possuem de 19 e 22 chaves e os mais comuns são os do estilo Frances.
Já no Romantismo, o uso do oboé em passagens solos aumentou extremamente e o uso dele em obras orquestrais era considerado praticamente indispensável (Ex: Sinfonias de Beethoven, Schubert, Tchaikovsky, Brahms etc...)
(Ex: Tchaikovsky - Sinfonia n.4 - mov.2)


OBOÉ NO PERÍODO MODERNO
Até o sec.XX pode-se dizer que a obra para oboé “solo” era pouco apreciada e a partir daí se tornou cada vez mais comum a composição de obras para oboé solo.
É interessante lembrar que nas ultimas décadas, essas obras mais contemporâneas requerem que os oboístas consiga produzir diversas sonoridades, micro-tons e outros efeitos especiais.
(Ex:Penderecki - Capriccio per oboe e orchestra)





-------------------SUA ATUAÇÃO NA ORQUESTRA-------------------
A seção dos oboés, em uma orquestra, normalmente é composta de 2 oboés, ou de 2 oboés e 1 corne Inglês ou 3 Oboés e 1 corne inglês. (Existem outras combinações menos comuns, como é o caso de 4 oboés e 1 corne inglês na sinfonia dos salmos de Stravinsky, mas essas são execções)


---------------------------A FAMÍLIA DO OBOÉ---------------------------
Existem também outros instrumentos que também fazem parte da Família do oboé:
-Corne Ingles
-Oboé Piccolo em Fá (também conhecido como “Musette”)
-Oboé d’amore em Lá
-Oboé baixo em Dó (também conhecido como oboé Baritono na frança, 1 oitava abaixo do oboé convencional)
-Oboé Contrabaixo em Dó (2 oitavas abaixo do oboé convencional)
-Heckelphone

PS: Quando estiver em uma sala de concertos, cuidado para não confundir o oboé com outros instrumentos semelhantes como o corne inglês ou o Heckelphone.(Só foram feitos 165 heckelphones no mundo inteiro,e conseqüentemente, devido a raridade desse instrumento, um bom músico de heckelphones é difícil de ser encontrado)



----------------------------CURIOSIDADES----------------------------
-O oboé, devido ao pequeno orifício entre as palhetas, necessita muito menos ar que qualquer outro instrumento de sopro. Isto significa que as frases mais longas podem ser tocadas com uma só “respiração”, mas também significa que a palheta esta constantemente freando a pressão do ar. Devido a isso, e a necessidade de relaxar os lábios e a língua, as partes orquestrais do oboé normalmente tendem a ter diversos “descansos”.

-Existem algumas diferenças notáveis entre as diferentes escolas oboístas, como a alemã ou francesa (ou até mesmo a individual do executante).

-Atualmente acredita-se que o som do oboé é muito mais ligeiro que no Barroco. (ex: melodias do adágio do "concerto de Brandenburgo n.1" de Bach)

-O oboé é considerado um dos instrumentos de sopro mais difíceis tecnicamente e requer um controle apurado da respiração.

-Devido ao seu timbre penetrante e ao fato de que é o único instrumento de sopro que não depende de regulagem para afinação, é o oboé que toca a nota Lá, antes de um concerto começar, para que todos os outros instrumentistas afinem seus instrumentos.

Texto de autoria de John Blanch feito com base em diversos sites e livros.

18 comentários:

  1. mas o corne inglês também não faz parte da família do oboé?

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  2. Desculpe, ficou um pouco confuso o final(Acabei de mudá-lo no blog. Obrigado por avisar)

    Sim, o corne inglês faz parte da família do oboé. Tive a intenção de dizer : cuidado para não confundir os instrumentos quando for assistir algum concerto com orquestra pois eles são muito parecidos, ficam proximos um dos outros, porém tem nomes diferentes;
    -Chamar o "oboé picollo" ou "oboé d'amore" de "oboé" está correto.
    -Chamar o "corne ingles" ou o "Heckelphone" de "oboé" não chega a estar totalmente errado, mas não acho que seja correto
    A minha intenção foi apenas de reforçar essa ideia.

    Obrigado pelo comentário. Sempre que tiver alguma dúvida não exite em perguntar.

    Grande Abraço

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  3. Já podes fazer um texto sobre fagotes e contra-fagotes... pelo menos na parte das palhetas, não precisarás pesquisar muita coisa!

    =D

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  4. Adorei a matéria, gosto muito do som do Oboé,e claro q amo muito música, pretendo começar a estudar música, e penso em aprender Oboé.A matéria foi muito útil para mim.Obrigada pela informação.

    Aninha

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    1. se vc for mesmo estudar o oboé vc ira prescisar de bastante folego pq o oboe não é muito facil de se tocar..eu toco oboe a 8 anos e meio e ainda não conssigo tocar algumas coisas........Pece bem ta, antes de tocar uma coisa q vc não conhece,vc ainda não sabe praticamente nada sobre o oboe

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  5. Seria interessante vc colocar no site o significado da palavra OBOÉ ou seja do francês HAUT que se pronuncia "Ô" e BOIS que no francês arcaico pronuciava-se "BOÉ". Hoje na França é único lugar no mundo que o OBOÉ ainda é HAUTBOIS, mas pronunciando-se " Ô-BOÁ".
    Nizaoboe

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  6. Só sinto pena de ter descobrido esse blog agora.Parabens, no meu parecer esta perfeito.

    Jose Carlos

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  7. obrigada pela informações estou agora a começar a aprender oboe e avia coisas que eu nao sabia

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  8. Muito boa esta matéria! Amo o som do oboé. Sou estudante iniciante e estou procurando um professor particular ou escola/conservatório. Estou em S. Paulo /SP - Brasil. Caso alguém possa indicar, agradeço imensamente! jsleites@gmail.com

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  9. Poxa, toco piano já faz uns 7 anos mas estou querendo migrar para um instrumento mais portátil e melódico; como sempre gostei do oboé acho que será minha escolha. Não pretendo de forma alguma largar o piano, mas este é um instrumento que nem sempre está disponível e sua execução exige uma preparação muito longa. Só não faço a mínima ideia quanto às exigências do estudo do oboé, tempo, técnica, dificuldade...

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    1. Mesmo tempo que gasta com piano, infelizmente um músico precisa de dedicar totalmente à seu instrumento para se ter um bom resultado, e o oboé a cada dia vem demostrando que isso é muito mais complicado, para alguém tocar oboé tem que gostar de desafios, pois com este instrumento exige horrores da pessoa, são tantos detalhes que parece que nunca conseguirá fazer tudo se não viver esse instrumento!

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  10. Obrigada, me ajudou muito com o meu trabalho!!!

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  11. alguem me consegue dizer onde posso encontrar todo o reportorio do oboé barroco? obrigado

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  12. Olá! Alguém poderia me dizer aonde consigo baixar o método para tocar oboé em português?

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  13. Sou clarinetista e pretendo migrar para o Oboé. Gostaria de saber se pode me indicar uma marca e detalhes para o meu primeiro Oboé.

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  14. Parabéns! Excelente matéria. Qual a principal diferença entre o oboé automático e o semi automático?!

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  15. Qual a diferença entre um oboé automático e um semi automático?

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